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Ronny Markes: Mais evoluído para tirar a invencibilidade de Andrew Craig

Ele é um cara invicto e que gosta de lutar em pé e no chão. Acredito que
vai ser uma boa luta, pois vou pra dentro o tempo todo, procurando
sempre começar e terminar atacando.” - Ronny Markes

Na sequência de sua segunda apresentação no UFC, em fevereiro de 2012, quando bateu Aaron Simpson por decisão, Ronny Markes teve que lidar com uma série de lesões e não entrou mais no Octógono. O retorno vai ser neste sábado, no UFC São Paulo, e o lutador espere fazer bonito contra invicto Andrew Craig para apagar da memória o tempo inativo. Ele garante que, apesar de tudo, poderemos ver um atleta melhor tecnicamente agora.

“Com certeza foi duro ficar sem lutar, mas por outro lado evolui muito tecnicamente, pois sem lutas marcadas não precisei estudar o jogo de ninguém e com isso passei esse tempo sempre preocupado só com a minha evolução”, conta.

O atleta produzido pela renomada Kimura/Nova União teve uma estratégia para não ficar fora de ritmo. Ele garante que virá com tudo em São Paulo, sem sentir o tempo afastado.

“Fiz muito sparring e não só de MMA, mas de várias modalidades e acho que isso foi um dos principais fatores que me mantiveram em ritmo de combate.”

Além disso, Ronny aproveitou o período para variar os treinos, inclusive com grandes representantes do UFC de outras equipes, feras como o ex-campeão peso pesado Junior Cigano.

“Tudo isso me ajudou demais... Passei 40 dias no camp do Junior Cigano e para mim foi muito proveitoso, pois além do aprendizado técnico pude conviver diariamente com um grande campeão e ver como é o seu treinamento e como ele se comportava no dia-a-dia!”, diz.

O trabalho foi bem feito para encarar Andrew Craig, um nativo de Houston no Texas que nunca sentiu o sabor da derrota. E ele provou o porquê ainda mantém o cartel intacto desde que entrou no UFC. Considerado o azarão em uma luta no UFC Alves vs. Kampmann contra Kyle Noke, Craig superou o ídolo local por decisão, no segundo compromisso, ele parecia estar prestes a ser nocauteado pelo brasileiro Rafael Sapo, porém reverteu o que parecia ser a primeira derrota da carreira profissional com um nocaute brutal, chute na cabeça, no fim do segundo assalto. Ronny estudou bem as características do adversário e espera uma boa apresentação em São Paulo.

“Trabalhei bastante a parte física com o meu preparador Thiago Macedo e a parte técnica fiz com os meus professores Jair Lourenço e André Pederneiras e estou me sentindo muito bem”, fala. “Ele é um cara invicto e que gosta de lutar em pé e no chão. Acredito que vai ser uma boa luta, pois vou pra dentro o tempo todo, procurando sempre começar e terminar atacando”, completa.

Fisicamente imponente, e quando está em seu período off é questionado como consegue bater o limite de peso dos médios, Ronny teve que perder mais de 20 quilos para o desafio. O lutador explica o que houve e garante que isso não será um entrave para se apresentar bem.

“O que dificultou um pouco foi que, depois que fiz a cirurgia da minha mão, tive que tomar muitos remédios e fiquei praticamente dois meses parado, o que me fez aumentar um pouco o peso, chegando a ficar com 114 quilos. Mas estou muito bem, iniciamos meu camp com 104 kilos e antes da pesagem faltavam menos de 4 quilos pra bater o peso.”

E, no que depender do lutador, a terceira vitória no Ultimate vem por aí.

“Prometo que vou dar tudo que tiver dentro de mim para vencer mais essa batalha para o nosso país. Tenho muita fé em Deus e no meu treinamento. Vai dar tudo certo!”, encerra.